A Mente Moralista
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A Mente Moralista de Jonathan Haidt, oferece uma visão instigante sobre como as emoções moldam nossos julgamentos morais e como esses sentimentos influenciam as divisões políticas e religiosas.
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Em A Mente Moralista, Jonathan Haidt oferece uma análise profunda sobre a moralidade humana e como ela influencia nossas visões políticas e religiosas. O livro explora a divisão política e social, argumentando que nossos julgamentos morais são baseados mais nas emoções do que na razão. Haidt desafia a visão tradicional de que o raciocínio lógico é o principal guia da moralidade, mostrando que nossas intuições e sentimentos moldam nossas opiniões sobre o certo e o errado. Ele explica por que liberais, conservadores e libertários têm valores morais tão distintos, mas ao mesmo tempo, cada um deles tem pontos válidos em suas preocupações centrais.
Baseado em mais de 25 anos de pesquisa em psicologia moral, A Mente Moralista convida os leitores a reconsiderarem seus preconceitos e a buscarem um entendimento mais profundo sobre como as pessoas de diferentes visões de mundo enxergam a moralidade. Haidt propõe que, ao invés de ficarmos presos em conflitos e polarizações, devemos buscar a cooperação humana como uma forma de superar as divisões sociais e políticas.
Com uma linguagem acessível e uma abordagem imparcial, o livro é elogiado por seu rigor acadêmico e sua capacidade de oferecer uma nova perspectiva sobre questões fundamentais da política e da moralidade.
Informações Técnicas:
- Editora: Alta Cult (1ª edição, 9 de dezembro de 2020)
- Idioma: Português
- Capa: Comum, 448 páginas
- ISBN-10: 8550813907
- ISBN-13: 978-8550813905
- Dimensões: 22.8 x 15.6 x 2.2 cm
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Considerar as experiências do outro pode ser a chave para produzir consensos necessários para a vida em sociedade, já descrita em outras obras que transitam pelo tema como a verdadeira especialização que permitiu aos humanos dominar os processos planetários, organizar-se politicamente e formar instituições visando expandir o seu poder.
É um livro recomendado para quem quer entender o fenômeno e trabalhar com a composição de acordos viáveis e positivos, ou ao menos não tão negativos, para a política.
Livro com muita base científica e exemplos práticos.
O autor argumenta que a mente humana é inerentemente moralista, ou seja, tem uma propensão natural para fazer julgamentos morais. Ele examina as origens dessa tendência, levando em consideração a evolução biológica, as influências culturais e as experiências pessoais.
O livro explora diferentes teorias éticas e filosóficas, analisando como elas se relacionam com os processos cognitivos e emocionais que ocorrem em nossa mente ao tomar decisões morais. O autor também investiga os fatores que podem influenciar nossa percepção moral, como a empatia, a justiça, a reciprocidade e a conformidade social.
Além disso, "A Mente Moralista" aborda questões complexas relacionadas à moralidade, como o dilema moral entre o individualismo e o altruísmo, a natureza dos julgamentos morais universais e relativos, e a capacidade de raciocínio moral em crianças e adultos.
No geral, o livro procura lançar luz sobre a complexa interação entre a mente humana e a moralidade, oferecendo uma visão abrangente e provocativa sobre a formação e o funcionamento do pensamento moral. Ele desafia os leitores a questionar suas próprias crenças e a refletir sobre o papel da moralidade em suas vidas.
Elucida muitas coisas sobre nós, serem humanos.
Recomendo a leitura com a mente disposta a compreender para melhorar o diálogo e a empatia sobre o posicionamento de outrem, não para aceitar e usar como justificativa para a não mudança.
A leitura é densa, mas a linguagem é muito acessível. Não precisa ser um psicólogo para gostar do conteúdo, mas é importante estar aberto a ver seus conceitos serem todos colocados em dúvida.
The Righteous Mind foi um apanhado de décadas de estudos e uma resposta moderna para uma melhor compreensão da humanidade e seus dilemas. Por que criamos e qual a utilidade de identidades morais? Por que formamos grupos? Por que tratamos quem não pertence ao nosso grupo como rivais? Por que o diálogo político e religioso é uma tarefa difícil? Por que argumentos são pouco eficazes contra fanáticos?
De uma maneira concisa, Haidt nos leva a uma viagem para explorar nossas dúvidas, entender mais sobre os outros e sobre nós mesmos. A síntese de toda essa jornada é desconstruir preconceitos ao demonstrar que pessoas com matrizes morais diferentes podem ter razão em muitos dos seus dilemas e crenças. Discordâncias não deveriam se parecer com lutas maniqueístas, mas com o equilíbrio de um todo, como Yin e Yang.